Depoimento gravado em 25/9/2015
Bloco 1
Uma notícia no jornal sobre a ESDI / O livro Designing for People de Henry Dreyfuss na embaixada americana / Era vanguarda, novidade / Havia esperança na Era Juscelino e na industrialização / O primeiro diretor: Maurício Roberto / Vestibular: provas de conhecimento gerais, idioma, habilidades específicas; 300 candidatos para 30 vagas; 60 selecionados para entrevista com os 11 professores da Escola (Bergmiller, Wollner, Aloisio, “a turma toda”) / Os alunos tinham as chaves da escola / Havia um clima de cordialidade entre alunos e professores / Boas possibilidades de estágio / Aulas pelas manhãs e oficinas às tardes.
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Bloco 2
Pouca bibliografia existente / A biblioteca da ESDI / Os cursos de Comunicação Visual e Desenho Industrial – a palavra design praticamente não era utilizada / Matérias comuns, mas duas áreas distintas: Produto e Programação Visual / Cinco alunos como assistentes dos professores / A entrada de Daisy Igel na ESDI muda muita coisa – desenvolveu um trabalho extraordinário, mas teve grande rejeição dos docentes.
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Bloco 3
Criação da empresa Produplan, voltada mais para desenho de produtos / Prospecção por clientes / Legislação e relação comerciais são lacunas no ensino do design / Relação com clientes / Tentativa fracassada de contrato na área da comunicação com o exército brasileiro.
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Bloco 4
Relação com Serpro / Pequeno terminal de computador / Participação na I Bienal de Desenho Industrial / Maior visibilidade para os trabalhos / Sistema de estação de trabalhos / Novos clientes / Desenho de Produtos diminui e Programação Visual passa a ter maior demanda / Estagiários do escritório vinham majoritariamente de Belas Artes / Serpro, IBGE e Lloidy Brasileiro como clientes.
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Bloco 5
A Programação Visual ganhou corpo no escritório / Um cliente puxava outro, nas décadas de 70 e 80 / Muitos relatórios anuais e montagem de exposições / Espécie de terceirização / Venda de pacotes completos / Caminho próprio, com bom retorno financeiro / Trabalhos para Embratel, Lloidy Brasileiro, Finame, IBGE, Mesbla, entre outros / Mercado de exposições que na época eram majoritariamente em feiras / PVDI, Kraft e Produplan / Mesbla exigia que seus fornecedores utilizassem embalagens próprias / Artes finalistas aprendiam fazendo.
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Bloco 6
Atividade docente, em parceira com Daisy Igel, no MAM: curso de Cultura Visual Contemporânea , público heterogêneo – quatro turmas em quatro semestres, anterior ao IDI – Instituto de Desenho Industrial, no MAM – Museu de Arte Moderna / Atualmente o design está muito forte na área do mobiliário / Joaquim Tenreiro, Zanine Caldas, Sérgio Rodrigues não eram bem vistos pelos designers, apesar da relevância dos trabalhos – faltava rigor metodológico / Atualmente há pouca inovação no design.
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