Aloisio Magalhães

Pernambucano (1927–1982), em 1946 ingressa na Faculdade de Direito do Recife, onde começa a se dedicar ao teatro amador, e logo depois à pintura. Em 1954, começa sua vivência em design, no Recife, com O Gráfico Amador – editora e gráfica experimental organizada por ele e Gastão de Holanda, José Laurenio de Melo, Orlando da Costa Ferreira, além ter tido a participação de João Cabral de Melo Neto e Ariano Suassuna.

Em 1957, visita algumas escolas americanas de artes e design – herdeiras da filosofia da Bauhaus – em Harvard e Chicago mas, sobretudo na Philadelphia, teve contato com as experiências relacionadas ao design modernista de influência europeia e tornou-se próximo de Eugene Feldman – professor e diretor do departamento de design tipográfico da escola e museu de artes industriais da Pensilvânia (Pennsylvania Museum & School of Industrial Arte).

Em 1960 funda, no Rio de Janeiro, o escritório de projetos MNP – iniciais dos sobrenomes dos sócios: Aloísio Magalhães, Luiz Fernando Noronha e Artur Licio Pontual (os dois últimos, arquitetos) e, a partir de 1961, deixa de lado a pintura para se dedicar ao design.

A formação inicial do escritório é desfeita em 1962, passando a ser Aloísio Magalhães Programação Visual e Desenho Industrial; ano em que passa a integrar o grupo criado pelo governador da Guanabara, Carlos Lacerda, para a criação da Escola Superior de Desenho Industrial do Rio de Janeiro – ESDI; e em dá aulas de tipografia experimental, com Alexandre Wollner, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

Em 1964 ganha o concurso para criação do símbolo do 4º Centenário da Cidade do Rio de Janeiro, que inaugura a relação da cidade com marcas modernas.

Sobre Aloísio Magalhães e Alexandre Wollner, ver Biblioteca.

Sobre Aloísio Magalhães ver Depoimentos (De Joaquim Redig e outros).